terça-feira, 30 de março de 2010

Tipos de biodiversidade

Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.

Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.

Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:

diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.
diversidade de espécies - diversidade entre espécies.
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência da ciência oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes. Isto leva ao próximo tópico.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A evoluçâo dos seres

Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), cientista francês, acreditava que os seres vivos tinham de se transformar para melhor se adaptarem ao ambiente. Assim, ele explicava que as girafas, no passado, tinham pescoço curto e, à medida que escasseava o alimento mais rasteiro, eram forçadas a esticar o pescoço para comer as folhas do alto das árvores. Com isso, o pescoço foi se desenvolvendo pelo uso freqüente e a característica adquirida (pescoço cada vez mas longo) foi se transmitindo aos descendentes, de geração em geração. Depois de séculos, as girafas tinham, então, o longo pescoço que observamos nas girafas atuais.

Essa hipótese, para explicar como se desenvolveu o longo pescoço das girafas, não é aceita pela ciência. Você verá a seguir por que ela é considerada incorreta.

Os últimos dinossauros desapareceram há cerca de 65 milhões de anos e os primeiros seres da nossa espécie só surgiram no planeta há aproximadamente 200 mil anos. Nenhum ser humano, portanto, jamais conviveu com os dinossauros.

Os dinossauros dominaram a Terra

Os dinossauros dominaram a Terra durante aproximadamente 140 milhões de anos. Tinham formas e tamanhos diferentes. Alguns viviam em manadas. Uns eram herbívoros, outros carnívoros.

O Tyrannosaurus rex, era um temido predador. Com seus quinze metros de comprimento e dentes serreados de até dezoito centímetros, pertencia ao grupo dos terópodes. Os terópodes eram carnívoros e andavam sobre as duas patas posteriores. Suas patas anteriores (braços) eram curtas e a cabeça grande suportava longas mandíbulas.

Com a cabeça ocupando um terço do corpo, o Triceratops pesava até cinco toneladas e tinha nove metros de comprimentos. Era o maior dinossauro do grupo dos ceratopsídeos, dinossauros com chifres e um folho no pescoço. Os ceratopsídeos eram herbívoros e andavam em manadas.

Com 26 metros de comprimento e quinze toneladas de peso, o Diplodocus pertencia ao grupo dos saurópodes, os maiores animais que já habitaram a Terra. Eles eram herbívoros.

Os estegossauros pertenciam ao grupo de dinssauros que possuíam fileiras de placas nas costas e enormes espinhos na causa. Tinham cabeça e cérebro muito pequenos em relação ao corpo e também eram herbívoros.

Outros animais e plantas do passado

Além dos dinossauros, temos conhecimento da existência de outros animais e plantas do passado, como, por exemplo, o Arqueópterix, as samambaias gigantes e os ictiossauros. Os cientistas ainda tem dúvidas se o Arqueópterix foi um réptil do passado, um dinossauro com asas ou uma ave primitiva. A primeira hipótese é a que parece ser a mais provável.

A origem da vida

As mudanças ambientais e a evolução hominídea (o surgimento da espécie Homo sapiens).


A origem dos seres vivos está intimamente associada às circunstanciais transformações ocorridas desde a formação do planeta Terra, há cerca de 4,5 bilhões de anos, passando por momentos de aquecimento e resfriamento, radiações UV, descargas elétricas, intenso vulcanismo, precipitações e evaporações.

Em virtude de tais acontecimentos, com incidência direta sobre compostos e elementos químicos da atmosfera primitiva: gás carbônico, gás nitrogênio, amônia, gás hidrogênio, metano, e vapor d’água, foi possível uma reorganização molecular que passou por alterações gradativas, a ponto de viabilizar o surgimento de uma rudimentar estruturação orgânica (os coaservados), evolutivamente capazes de promover interações entre si e com o meio.

Indícios revelam a existência de vidas (os fósseis), contidos no arcabouço geológico transcorrido 1 bilhão de anos desde a formação do planeta.

Tipos de cèlulas e Teoria cèlular

A TEORIA CELULAR

Citologia (do grego kytos, 'célula' e logos, 'tratado', 'estudo') é aparte da Biologia que se ocupa do estudo da célula, no que diz respeito á sua estrutura, suas funções e sua importância na complexidade dos seres organizados.

Enquanto não se inventou o microscópio o homem não sabiam que as células existiam. Os gregos antigos — particularmente Aristóteles — conheciam relativamente bem os órgão dos seres vivos, mas desconheciam totalmente aquelas partículas elementares, embora alguns supusessem que deviam existir.

Hoje sabe-se que todos os seres vivos são formados de minúsculas partículas chamadas células. Alguns tipos de células podem ser vistos a olho nu, mas em sua maioria absoluta só são vistos através de um microscópio.

O descobridor das células foi Robert Hooke, que, observando cuidadosamente um pedaço de cortiça, em 1665, notou uma membrana dura. Robert Hook descreveu a estrutura da cortiça como semelhante a um favo de mel, composta por pequenos compartimentos, que ele batizou de "células". Seu microscópio, no entanto, desenvolvido por ele mesmo, era ainda muito rudimentar para aprofundar a descoberta. Na mesma época, outro microscopista, Nehemias Grew, observou atentamente tecidos vegetais e reconheceu que eram de natureza "esponjosa", isto é, constituído de células como "vesículas". Mais tarde, em 1676, usando outro microscópio, Anthony van Leeuwenhoek, na Holanda, conseguiu observar, pela primeira vez, uma série de células vivas: bactérias, glóbulos vermelhos do sangue, espermatozóides e protozoários.

A teoria celular, porém, só foi formulada em 1839, po Schleiden e Schwann. Através de suas observações, esses dois cientistas concluíram que todo ser vivo é constituído por unidades fundamentais: as células. Assim, desenvolveu-se a citologia (ciencia que estuda as células), importante ramo da Biologia. Em 1858, o patologista Rudolf Vircow enfatizou que a continuidade dos organismos vivos depende das células: "... todas as células provêm de células preexistentes". Assim ficava ampliada e complementada a teoria celular de Schleiden e Schwann. Esta nova generalização implicava evidentemente continuidade genética transferida de uma célula para outra.



MICROSCÓPIO ELETRÔNICO

Uma verdadeira revolução no estudo da Citologia vem ocorrendo de 1946 para cá, ano em que o microscópio eletrônico começou a ser utilizado para observação das células. Pode-se dizer que há duas eras na Citologia, bem distintas: a era anterior e a posterior à microscopia eletrônica. Por usar feixes de elétrons, e não luz, o poder de resolução da microscopia eletrônica aumentou bastante. As ampliações máximas conseguidas pelo microscópio óptico não passam de 1 500 aumentos. O microscópio eletrônico permite ampliações de até 200 000 vezes. Muitos orgânulos novos foram descobertos; muitas idéias sobre orgânulos já conhecidas foram reformuladas. Nos últimos anos, o microscópio eletrônico de varredura permitiu a observação da superfície de certas estruturas, proporcionando assim uma visão tridimensional do objeto, diferentemente do microscópio eletrônico tradicional, que só permite a observação de cortes finíssimos da estrutura estudada.



O TEMPO DE VIDA DE UMA CÉLULA

A longevididade de uma célula é muito variável conforme a espécie. No organismo humano, há células que duram muitos anos. Algumas têm a sua duração contada em dias. Outras acompanham o indivíduo pot toda a vida, do nascimento à morte. Sob esse ponto de vistas, as células são classificadas em lábeis, estáveis e permanentes.

Células lábeis: são células de curta duração. De modo geral, não se agrupam de forma fixa na organização dos tescidos, não se reproduzem e resultam de diferenciação rápida de células indiferenciadas de origem embrionária. Como tal , se classificam os gametas (duram dois ou três dias) e as hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue (no máximo 120 dias).
Células estáveis: constituem a grande maioria dentre as numerosas variedades celulares do nosso organismo. São células que se diferenciam durante o desenvolvimento embrionário e depois mantêm um ritmo constante de multiplicação. Assim ocorre com as fibras musculares lisas e os diversos tipos de células epiteliais e conjuntivas. Podem duram meses ou anos. As células dos vegetais também se classificam nesse grupo.
Células permanentes: resultam de uma diferenciação celular muito precoce no embrião. Duram toda a vida. Atingem alto grau de especialização. Por isso, depois de concluída a formação embrionária, perdem a capacidade de reprodução. É o que se verifica com as fibras musculares estriadas e com os neurônios. Não há renovação dessas células nos organismo depois do nascimento. Por isso mesmo, são inviáveis os transplantes de coração.


AS MENORES CÉLULAS VIVAS

A menores células viventes correspondem aos microorganismos do tipo PPLO( pleuro-pneumonia like organisms), isto é, "organismos semelhantes aos da pleuropneumonia". Os PPLO possuem apenas uma membrana liprotéica e uma massa colidal contendo um DNA longo, moléculas de RNA, proteínas e ribossomos. Os menores PPLO atingem dimensões inferiores às do vírus. Mas podem crescer e se tornar maiores do que muitas bactérias.

Esse microrganismos são classificados no gênero Mycoplasma e são todos parasitas, determinando doenças pulmonares e renais. Podem ser cultivados fora de células e nisso diferem dos vírus, que só se reproduzem no interior de células vivas. Situam-se entre os seres de organização celular mais primitiva. Exemplo: Mycoplasma gallisepticum, mil vezes menor que uma ameba, medindo cerca de 100 nm (nanômetros) apenas.



O conceito de célula

Assim, fica claro para nós hoje que quase todos os seres vivos são formados por células. Muitos seres vivos são constituídos de uma única célula isolada, como os protozoários. Os demais seres, entretanto, são pluricelulares (formados de muitas células). Eles também nascem de uma única célula, mas a célula inicial divide-se depois em várias outras, que também se subdividem. À medida que elas se multiplicam, em diferentes etapas do desenvolvimento, as células resultantes vão se tornando diferentes umas das outras, formando tipos com funções específicas.

O organismo dos mamíferos, por exemplo, é constituído por vários conjuntos de células diferentes que forma grupos de tecidos orgânicos. Entre os tecidos mais importantes estão os que compõem os músculos, os ossos, a pele e os nervos.

experiencia de Francesco Redi


Francesco Redi, cientista adepto da biogênese.
Por volta 1668, o cientista Francesco Redi, adepto da teoria biogênica, convencido que a vida não surgia espontaneamente da matéria bruta, em suas investigações propôs através de experimentos controlados que a presença de vermes em carne putrefata, advinha da deposição de ovos de moscas adultas atraídas por corpos em decomposição.

Em seus trabalhos, comparando o aspecto vermeforme encontrado em cadáveres, reparou que os pequenos vermes apareciam em lugares freqüentados por moscas.

Para testar sua hipótese, distribuiu em oito frascos de vidro, frações de matéria orgânica em estados semelhantes. Quatro desses recipientes foram cobertos com gaze e os demais ficaram abertos, expostos ao ar livre. Após alguns dias, Redi observou o surgimento de larvas apenas nos recipientes sem gaze.


O simples experimento de Redi.



Assim, certificou-se que o surgimento das larvas na matéria decomposta, realmente se tratava da eclosão de ovos de moscas. Se a matéria orgânica fosse capaz de gerar vida, as larvas deveriam ter surgido nos oito frascos. Porém o aparato físico mantido pela gaze, impedia o acesso das moscas até a matéria orgânica, utilizada como um artifício isca.

Redi então refutou a teoria da geração espontânea, concluindo que um ser vivo sempre surge a partir de outro ser vivo.